Fluido Refrigerante – Parte III (Fluido – R32)

Fluido Refrigerante – Parte III (Fluido – R32)

A indústria da refrigeração e ar condicionado teve um enorme progresso ao longo das últimas duas décadas na redução da utilização de refrigerantes com potencial de deterioração do ozônio. Os objetivos iniciais do Protocolo de Montreal, estabelecido em 1987, para a redução de emissões de substâncias que deterioram a camada de ozônio estão sendo cumpridos e superados. Uma outra consequência destas iniciativas está no fato de que nos anos 90 e início do século atual, existia uma incerteza considerável com relação às futuras opções de refrigerantes. Agora, um novo caminho começou a surgir, definido pela agenda global sobre as alterações climáticas e o aquecimento global.

O que é o fluido R-32?

O R-32 é um hidrofluorcarboneto, ou seja, um fluido do tipo HFC. Tecnicamente o fluido tem um nome diferente, HFC-32. Se trata de um fluído refrigerante que opera de maneira equilibrada para não agredir o meio ambiente no processo, ou seja, no que tange um produto de bom custo/benefício, focado em climatizar os ambientes com segurança, seja para condicionadores ou mesmo para um sopro de ar quente nos dias frios, este tem sido um dos produtos mais considerados pelas grandes empresas ao redor do mundo.

 O R-32 substitui qual fluido?

No geral, a expectativa é de que ele substitua especialmente o fluido R410A, que é o produto mais ecológico até então. Ainda assim, o mercado e o consumidor têm boas alternativas para manterem seus ar condicionados em funcionamento sem que, com isso, perca-se em eficiência ou consumo energético.

Quais são as diferenças com o fluido R410A?

  • O R410A ainda é o fluido refrigerante mais popular e usado no mercado;
  • O fluido R-32, diferentemente do R410A, é 100% puro, com facilidades amplas de reciclagem e reutilização;
  • O próprio fluido R410A é composto pela mistura de dois gases: o R32 e também o R125;
  • A eficiência energética do fluido R-32 é maior do que a verificada no fluido R410A (utiliza menos volume refrigerante por kW)
  • A tubulação frigorífica de aparelhos com o fluido R-32 pode ser menor, já que sua capacidade volumétrica é melhor do que a encontrada no fluido R410;
  • O fluido R-32 fornece um baixo potencial de aquecimento global (G.W.P.) e nenhum potencial de deterioração da camada de ozônio (O.D.P.);
  • O R-32 é ligeiramente inflamável;

Risco de Incêndio?

Uma única preocupação que o R-32 levanta é que, em comparação com o R-410A, por exemplo, ele tem um índice de inflamabilidade um pouco maior. Na escala da ASHRAE (Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado), ele está um nível acima do R-410A, que consta na escala como “não inflamável”, enquanto o R-32 consta como “levemente inflamável”.

Porém, não é algo que seja de grande preocupação também, uma vez que seria necessário um grande vazamento em um ambiente muito amplo, e bem mais do que um fósforo ou um isqueiro para fazer o fluido incendiar.

A única alternativa oferecida até hoje ao R-32, foi o R-290, que apesar de similar e até um tanto mais eficiente em alguns aspectos, tem alto nível de inflamabilidade.

Fontes:

  • https://blog.centralar.com.br/entenda-quais-sao-os-beneficios-em-utilizar-o-gas-r-32/
  • https://www.daikin.com.br/blog/index.php/2019/08/14/fluido-refrigerante-conheca-o-gas-r32/
  • https://www.danfoss.com/pt-br/about-danfoss/our-businesses/cooling/refrigerants-and-energy-efficiency/refrigerants-for-lowering-the-gwp/r32/
  • https://www.webarcondicionado.com.br/gas-refrigerante-r-32-ar-condicionado-e-aquecimento-global
  • https://blog.centralar.com.br/entenda-quais-sao-os-beneficios-em-utilizar-o-gas-r-32/

 

Fluido Refrigerante – Parte II (Fluido Ecológico – R410 A)

Fluido Refrigerante – Parte II (Fluido Ecológico – R410 A)

O que é o Fluido Ecológico?

O fluido ecológico se classifica como todo aquele que não emite CFCs (clorofluorcarbonos), que são substâncias à base de cloro muito prejudiciais à saúde das pessoas e ao meio ambiente também.

Entenda a Camada de Ozônio

Os CFCs causam danos à camada de ozônio na estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), responsável por proteger a Terra contra a radiação solar, porque as moléculas da sua composição se ligam com substâncias da camada de ozônio, transformando os elementos nela em produtos mais leves. Por causa disso, as novas substâncias que são formadas a partir dessa mistura se desprendem da camada de ozônio e a deixam mais fina, ou seja, “buraco na Camada de Ozônio”. Sem a camada de ozônio, os raios ultravioletas B (UVB) poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. A capacidade de fotossíntese das plantas seria reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergia nas pessoas aumentariam muito.

Tentativas de diminuir os malefícios

Em 1987, 47 países assinaram o Protocolo de Montreal, um documento com o objetivo de reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio que passou a vigorar dois anos depois. Com isso, vários países pararam de fabricar o gás clorofluorcarbono (CFC) e já chegou a ter a uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial dessa substância.

Fluido ecológico R410 A

O fluido R410A é chamado de ecológico porque não possui CFCs (clorofluorcarbonos). O R410A é formado por HFC (hidrofluorcarboneto) e seu GWP é de 2088 e, portanto, é considerado que ele não agride a camada de ozônio e possui baixíssima contribuição no aquecimento global.

Além disso, ele foi desenvolvido para substituir o R-22 (HCFC R-22) que até então era utilizado em todos os aparelhos de ar-condicionado. O gás R410 A é hoje utilizado nos aparelhos com tecnologia inverter e modelo split, não é tóxico e nem inflamável.

Fontes:

 

Fluido Refrigerante – Parte I

Fluido Refrigerante – Parte I

O que é fluido refrigerante?

O fluido refrigerante ou , popularmente chamado de gás, é um componente fundamental do processo de resfriamento e aquecimento dentro de um ciclo de refrigeração por compressão de vapor, que é o tipo de ciclo empregado em processos de refrigeração e ar condicionado.

Atualmente, existem dois tipos de fluidos refrigerantes sendo comercializados, os sintéticos e os naturais. Os fluidos sintéticos são produzidos em laboratório, sendo mais baratos e mais simples de se aplicar. Já os fluidos naturais podem ser encontrados na natureza. Normalmente, eles são mais eficientes, porém, mais caros. Dentre os fluidos sintéticos mais utilizados temos o R22, R141B, R404a, R410a, R32, R134a e o R407c.  Já dentre os fluidos naturais mais usados estão o R290 e o R600a, fluidos bastante inflamáveis.

Quais são os tipos de fluidos refrigerantes utilizados em ar condicionado?

Basicamente são 3: Os CFC, os HCFC’s e os HFC’s.

O primeiro deles (clorofluorcarbono) é o que está tendo a sua produção mundial minimizada.

Os outros dois tipos foram criados para substituir os CFCs. A diferença entre eles é que o HCFC, por exemplo, possui em sua composição alguns átomos de cloro substituídos por hidrogênio (H). Um dos exemplos desse gás de ar-condicionado mais facilmente encontrado é o R-22.

Já os HFCs têm todos os átomos de cloro substituídos pelo hidrogênio. É o caso do R-410A, que tem diversas propriedades bastante atraentes e eficiência energética muito superior ao R-22.

Gás R-22

Trata-se de um gás de ar-condicionado incolor bastante utilizado desde 2003 em refrigeradores e resfriadores de líquidos. Suas funções físicas e químicas, juntamente com a eficiência volumétrica, permitem excelente performance em produtos de baixa e média capacidade. Por conta disso, desde o início de sua aplicação, o gás R-22 vem fazendo muito sucesso.

No entanto, ele tem muitas desvantagens para a natureza e para as pessoas. Conforme as especificações, a substância é inflamável e perigosa para o ambiente. Além disso, ao ter contato com a pele, pode ocasionar irritação e, se inalado, pode provocar até mesmo asfixia.

Exatamente por isso, os governos e as organizações começaram a focar a desaceleração de produção de substâncias inflamáveis, tóxicas e prejudiciais à natureza. Assim, muitos gases e poluentes estão sendo reconsiderados por empresas que se preocupam com o cenário do planeta, e isso não poderia ser diferente com o gás de ar-condicionado R-22.

Pelo risco que ele apresenta à camada de ozônio e por sua força de retenção de calor, seu uso tem sido diminuído em determinados países desenvolvidos. Contudo, a substância ainda é largamente utilizada no mundo todo em razão de sua alta procura. De qualquer maneira, é um processo lento de alteração.

Fontes:

  • https://www.eletrofrigor.com.br/cuidado-fluido-refrigerante/
  • https://www.daikin.com.br/blog/index.php/2019/08/21/instalacao-de-ar-condicionado-5-duvidas-sobre-o-fluido-refrigerante/
  • http://www.tazzetti.com/pt-br/faq/fluido
  • https://blog.adias.com.br/afinal-o-que-sao-fluidos-refrigerantes-de-ar-condicionado/
  • https://frigocenter.com.br/blog/2017/07/27/quais-os-tipos-de-fluidos-refrigerantes/
  • https://www.eletrofrigor.com.br/escolha-o-fluido-ideal/

 

COMO REAPROVEITAR A ÁGUA QUE SAI DO AR CONDICIONADO

COMO REAPROVEITAR A ÁGUA QUE SAI DO AR CONDICIONADO

A condensação produzida pela maioria dos sistemas de ar condicionado é drenada para o esgoto e a água é perdida. Muitas pessoas não percebem que essa água, conhecida como condensado, pode ser reaproveitada para usos que não envolvem o consumo humano. O uso doméstico mais comum é para a casa para regar as plantas de jardim. Recentemente, empresas e prédios públicos têm reduzido seu consumo de água potável colhendo essa água em larga escala para outros usos.

De onde vem a água do ar condicionado?

Os sistemas centrais de ar condicionado puxam o ar úmido e quente de um espaço e o transforma em ar frio que é soprado de volta para o espaço. Quando este ar quente e úmido atinge o ar refrigerado nas bobinas do sistema, o vapor da água nas bobinas se transforma em líquido. Por sua vez, este líquido deve ser drenado das bobinas para evitar danos às partes mecânicas do sistema ou para evitar danos causados ​​pela água à estrutura em torno do ar condicionado. A quantidade de condensado produzida por um condicionador de ar pode variar de 5 a 20 galões por dia para uma casa ou até milhões de galões por ano para grandes estruturas, como prédios de apartamentos, escolas e empresas.

O que fazer para coletar a água que sai do ar-condicionado?

A coleta pode ser realizada de duas maneiras: por meio do uso de canos que levam a água até reservatórios plásticos, ou através de um sistema de drenagem projetado exclusivamente para a captação de água. Em ambos os casos, o cano de coleta deve ser encaixado no dreno do aparelho. Mas como cada equipamento possui um modo diferente de drenar, é importante que a pessoa verifique o manual de instalação antes de decidir como fazer o encaixe.

Onde posso reutilizar essa água?

Temos aqui separado algumas formas de reaproveitamento da água do ar condicionado:

  • Para regar uma mini horta;
  • Para regar um jardim que não precise de muita água;
  • Desvie a tubulação do dreno do ar condicionado para uma caixa armazenadora (caixa d’ água);
  • Se você ainda estiver em obra você pode criar uma caixa do tipo cisterna área essa água acumulada pode ser utilizada de várias formas, por exemplo, aproveite essa água reutilizando a água do dreno do ar condicionado para lavar o quintal, abastecer pequenos reservatórios como por exemplo regadores, esguicho de água no para-brisas do carro;
  • Reutilize a água do dreno do ar condicionado para lavar louça na cozinha.

Fontes:

 

REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA DO AR-CONDICIONADO

REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA DO AR-CONDICIONADO

Os problemas da escassez da água são enfrentados por países de todo o mundo em decorrência do desenvolvimento desordenado das cidades, da poluição dos recursos hídricos, do crescimento populacional e industrial, entre outros. Esses fatores geram um aumento na demanda pela água, provocando o esgotamento desse recurso.

Uma das opções para evitar o gasto excessivo desse recurso tão valioso seria o reaproveitamento da água do dreno do ar condicionado.

Independentemente do modelo, todos liberam água no ambiente. Isso porque os aparelhos retiram a umidade do ar através do processo de condensação, ou seja, quando a água sai do estado gasoso para o líquido. A quantidade pode variar de acordo com fatores regionais e climáticos, somados à potência. Ainda assim, uma só unidade é capaz de produzir até 20 litros de água por dia. Ao não reaproveitar esse volume, o resultado são milhões de litros desperdiçados.

Sendo assim, em tempos de valorização do meio ambiente e crises hídricas recorrentes, evitar o desperdício de água é economia no bolso e uma verdadeira declaração de amor à natureza. Veja como o reaproveitamento da água do ar-condicionado pode ajudar no dia a dia da sua casa e da sua empresa.

Benefícios do Reaproveitamento de Água do Ar-Condicionado

Economia

O mais óbvio dos benefícios do reaproveitamento, é a economia de água. Além disso, consumir menos água durante o mês, impacta positivamente também no bolso, não é?

Ecologicamente Correto

A água que é expelida pelo ar-condicionado pode não ser potável, mas não é um poluente. Você pode utilizar para regar plantas e lavar o chão sem somar problemas ambientais ou fazer mal à fauna e à flora locais.

Menos Transtorno

Para quem não reaproveita a água, é preciso dar um destino ao escorrimento do dreno. E se isso não for feito, surge o famoso pinga-pinga. O ideal é alocar uma mangueira para algum bueiro ou cano que vá dar no esgoto. Mas isso costuma dar o mesmo, se não mais trabalho do que alocar uma mangueira que vá armazenar essa água. Daí é você é que decide, se é para ter trabalho, vai jogar essa água fora ou reaproveitar?

Fontes:

A IMPORTÂNCIA DA RENOVAÇÃO DE AR DIANTE A PANDEMIA COVID-19

A IMPORTÂNCIA DA RENOVAÇÃO DE AR DIANTE A PANDEMIA COVID-19

A renovação do ar em um determinado local consiste em combinar ventilação e exaustão. É realizada a captação de ar nas melhores condições possíveis do meio externo através de insuflação ou ventilação para o interior do ambiente, e de forma simultânea, se expulsa ou faz a exaustão para o ambiente externo.

A renovação do ar é essencial em ambientes onde circulam muitas pessoas. Essa constante troca do ar, garante oxigenação e umidade, equilíbrio das substâncias, elimina os poluentes, fungos, gases e também, as substâncias nocivas à saúde, além de regular a temperatura do ar, proporcionando conforto térmico para as pessoas dentro de um determinado ambiente, minimizando problemas respiratórios e aumentando a produtividade dos frequentadores.

Além disso, mais do que nunca a qualidade do ar de interiores ganha relevância. Numa situação de proliferação do vírus, a saúde dos ambientes, que por força das circunstâncias precisa continuar ocupados, é primordial, com renovação total do ar e atenção meticulosa à manutenção. Vale lembrar: nunca o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), se fez tão obrigatório.

A renovação de ar em ambientes climatizados e a legislação brasileira

No Brasil é vigente a Resolução RE 09, 2003 – ANVISA, a legislação que estabelece os padrões da qualidade do ar climatizado de locais de uso público e coletivo, onde através de vistorias são avaliados os parâmetros que determinam se um ambiente climatizado se encontra em condições não prejudiciais à saúde pública.

Lembrando que, a taxa de renovação de ar afeta diretamente a qualidade do ar interior, portanto locais de uso público e coletivo devem monitorar a qualidade do ar interior através da Análise de Ar, evitando as multas previstas pela Resolução RE 09 ao desrespeito de seus parâmetros pré-estabelecidos.

A renovação de ar em ambientes climatizados e o combate ao coronavírus

Entidades relacionadas a saúde já alertavam que deixar janelas abertas, afim de promover a renovação do ar interno de ambientes é necessário, mas a renovação também pode ser realizada através de equipamentos de HVAC (Heating, Ventilating and Air Conditioning), que em português foi traduzida para AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), estes por sua vez, são capazes de renovar e filtrar o ar interno, eliminando as micropartículas do ambiente, tornando o ar que respira mais limpo, ou seja, ajudando a reduzir a concentração de vírus e bactérias no ar interno e, portanto, o risco de transmissão.

A importância da renovação do ar em ambientes industriais

As empresas precisam se preocupar com a renovação do ar em seus ambientes de trabalho. Muitas delas não sabem, mas a falta de renovação do ar nos ambientes industriais pode afetar diretamente no bem-estar, qualidade de vida e na produtividade de seus colaboradores.

A ventilação não traz apenas benefícios para as pessoas que trabalham em ambientes industriais, mas também para garantir o bom funcionamento dos equipamentos e da infraestrutura como um todo.

Alguns dos principais problemas causados pela deficiência da renovação do ar em casa de máquinas, por exemplo: superaquecimento em compressores, sopradores, condensadores de aparelhos e sistemas de ar condicionado, em mancais e rolamentos de bombas hidráulicas, em máquinas térmicas e motores em geral, concentração de gases e poluentes, entre outros.

A importância da renovação do ar em ambientes escolares

Um ambiente escolar que não possui climatização adequada pode refletir diretamente no rendimento e na saúde dos alunos.

A renovação do ar, a manutenção periódica, a filtragem do ar através de projetos de climatização adequados são itens essenciais para a saúde e o bem-estar dos alunos, que se não forem observados podem gerar consequências como rinite, sinusite, estresse, irritabilidade, sonolência e falta de concentração nos alunos.

Neste contexto, intensificar serviços de manutenção preventiva conforme indicado no PMOC e observar os parâmetros para a qualidade do ar, determinados pela Resolução do Ministério da Saúde – ANVISA, a RE-09/2003, são ações que visam garantir a segurança das pessoas. Sendo assim, a verificação de todos os sistemas de renovação e tomada de ar externo, de maneira que estejam limpas, operacionais, com vazões adequadas, filtros de ar em boas condições, bandejas de condensado limpas e com boa drenagem, ventiladores e serpentinas limpos, e em bom estado, assegura que o ar que respirado no  ambiente fechado está adequado às necessidades das pessoas que circulam em ambientes climatizados.

Referências:

https://rioflux.com/a-importancia-da-renovacao-do-ar-em-diferentes-tipos-de-ambientes/

https://www.webarcondicionado.com.br/sistemas-de-renovacao-de-ar-diminuem-concentracao-de-virus-dizem-especialistas

https://www.lbnanalises.com.br/blog/renovacao-de-ar-em-ambientes-climatizados/

http://www.startsc.com.br/limpeza-ar-condicionado-coronavirus-importancia-da-manutencao

RENABRAVA 9 – Renovação de Ar em Sistemas de AVAC-R Para Reduzir o Risco de Contaminação de Pessoas com o Vírus SARS- CoV-2

MANUTENÇÃO DE AR-CONDICIONADO: UMA QUESTÃO DE SAÚDE

MANUTENÇÃO DE AR-CONDICIONADO: UMA QUESTÃO DE SAÚDE

Se não podemos fugir do calor, o jeito é se refrescar da melhor forma possível, não é mesmo? Porém, todo cuidado é necessário nessas horas. Ficar doente no calor é uma experiência bem ruim e desagradável. Não recomendamos isso a ninguém! Por isso, alguns cuidados em épocas de calor são essenciais para você poder aproveitar os dias sem correr o risco de ficar doente. Neste texto vamos falar dos cuidados que você deve ter com o ar-condicionado.

Nossa região enfrenta alta da temperatura e isto tem levado a população a utilizar sistema de climatização para atenuar o intenso calor. E é aí que está o perigo: os aparelhos de ar-condicionado podem estar contaminados por sujeiras em seu interior, sendo um habitat para bactérias e vírus.

A importância da limpeza do ar-condicionado

Um dos pontos mais importantes da manutenção do nosso ar-condicionado é precisamente a limpeza. Não é difícil perceber o porquê: como normalmente usamos o ar-condicionado em espaços fechados, o ar não se renova. Então, os filtros do ar-condicionado tornam-se o depósito ideal para todo o tipo de bactérias. Por outro lado, a falta de cuidado com o sistema de drenagem/arrefecimento faz com que a água fique parada, um ambiente perfeito para o desenvolvimento de colônias de bactérias.

A importância da limpeza resume-se a três pontos:

  • Mais conforto e comodidade para os seus usuários, já que o aparelho vai funcionar sempre em condições ideais;
  • Prevenir problemas de saúde pública, devido à acumulação de bactérias e substâncias nocivas nos filtros;
  • Diminuir os gastos e despesas com tarefas de manutenção corretiva e/ou indenizações por problemas de saúde pública.

 Já mencionamos acima a importância da limpeza do ar-condicionado para prevenir problemas de saúde pública. Mas será que o risco é assim tão grande?

Contaminação do ar

 Vamos fazer um flashback até ao último inverno. Lembra-se daquela época em que todo mundo no escritório estava resfriado? A verdade é que todas as doenças que se contagiam por via aérea são difíceis de conter. Ainda assim, as unidades de ar-condicionado podem contribuir para armazenar e espalhar bactérias, fungos, vírus e pólens.

Por isso ouvimos algumas pessoas repetir muitas vezes que o “ar-condicionado faz mal” ou que “ficam logo roucas e doentes”. Há mesmo um fundo de verdade nisso. Felizmente – e estas são as boas notícias – a prevenção não é difícil. Primeiro, manter a limpeza dos filtros e o exterior do aparelho. Depois, é preciso arejar todos os espaços coletivos durante todo o ano.

Prevenir a Legionella

Mas se a questão da contaminação do ar é relativamente fácil de resolver com alguns cuidados, o mesmo não se pode dizer da Legionella pneumophyla. Está bactéria causa a legionelose, doença pouco conhecida, mas que pode resultar em graves complicações, incluindo a morte em situações extremas.

Vale a pena voltar um pouco atrás no tempo: a doença foi identificada em 1977. No ano anterior, um grupo de veteranos da Legião Americana encontraram-se em um hotel na Filadélfia. Cerca de 180 foram infectados pela doença e 29 morreram. Mais tarde, descobriu-se que a contaminação tinha ocorrido por meio do sistema de refrigeração central.

Já no Brasil, a mesma bactéria foi o motivo da morte, em 1998, do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta.

Sintomas da Legionella

O diagnóstico da doença não é simples, já que a manifestação nos exames de raios X é muito discreta. A pessoa infectada, contudo, fica bastante debilitada e apresenta sinais que podem levar à suspeita da legionelose.

Os primeiros sintomas são dores de cabeça, dores musculares e febre alta. O quadro pode evoluir ainda para tosse, falta de ar e dores no peito. Ao identificar esses sintomas, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes, já que o diagnóstico precoce auxilia o tratamento, feito à base de antibióticos.

Pessoas com mais de 45 anos, fumantes ou ainda pacientes com baixa imunidade fazem parte do grupo de risco. Como a bactéria se prolifera via gotículas de água, não existe risco na transmissão de pessoa para pessoa.

O que diz a lei sobre a manutenção de ar-condicionado?

Uma vez que a limpeza (ou a falta dela) tem implicações reais a nível de saúde pública, muitos países adotaram legislação e regulação específica.

No Brasil foi implementado o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle. Trata-se de um conjunto de normas válidas para todos os edifícios de uso público e coletivo. Ou seja, uma compilação de todos os procedimentos para verificar o estado de manutenção, limpeza e conservação de todos os sistemas de climatização. O objetivo é que todas as infraestruturas e edifícios com climatização estejam livres de fungos, bactérias, ácaros e outros potenciais riscos à saúde pública.

Realize a limpeza preventiva em seu aparelho e previna-se

A Clima Nobre opera com um corpo técnico de especialistas refrigeração e estes irão realizar o processo no próprio local, e este processo pode ser acompanhado pelo cliente. Primeiramente, nossos técnicos realizam a desmontagem do equipamento, para a limpeza que será completa, em todos os itens do seu equipamento de ar-condicionado: rotor, serpentina, turbina, bandeja, filtros.

Cuide do ar que você respira, previna-se contra a Legionella e também contra outras doenças transmitidas pelo aparelho de ar-condicionado sujo.

Referências:

  • http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/limpeza/
  • http://www.observatoriodaimprensa.com.br/jornalismo-e-saude/uma-bacteria-que-mata-cinco-mil-brasileiros-por-ano/
  • http://www.aerisrs.com.br/legionella-no-brasil-e-o-ar-condicionado
  • https://www.h9j.com.br/suasaude/paginas/conhe%C3%A7a-a-bact%C3%A9ria-do-arcondicionado-e-saiba-evitar-a-legionelose.aspx
  • http://doutordoarcondicionado.com.br/blog/vitrinelateral/legionella-esta-associada-a-falta-de-limpeza-em-aparelhos-de-ar-condicionado/
  • https://atarde.uol.com.br/saude/noticias/2027150-falta-de-limpeza-em-ar-condicionado-pode-causar-doencas-saiba-quais
  • https://blog.infraspeak.com/pt-br/manutencao-de-ar-condicionado/

 

 

 

LEI 13.589/2018 – PMOC – TORNA OBRIGATÓRIA A MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO

LEI 13.589/2018 – PMOC – TORNA OBRIGATÓRIA A MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO

Todos os edifícios, públicos ou privados, serão obrigados a fazer a manutenção de seus sistemas de ar condicionado. É o que determina a Lei 13.589/18, sancionada no dia 4 de janeiro de 2018 e publicada no Diário Oficial da União no dia 5 de janeiro do referido ano.

A lei já está valendo para novas instalações de ar condicionado. Para sistemas já instalados, o prazo para cumprimento dos requisitos foi de 180 dias depois da regulamentação da lei, ou seja, a partir do dia 3 de julho do referido ano, a vigilância sanitária poderá multar os responsáveis por edifícios comerciais e industriais que não estiverem adequados à Lei 13.589/2018, mais conhecida como Lei do PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle).

A partir de um Plano de Manutenção, Operação e Controle, os edifícios deverão fazer a manutenção dos sistemas de ar-condicionado com o objetivo de prevenir ou minimizar riscos à saúde dos ocupantes. Serão levados em consideração os parâmetros regulamentados pela Resolução 9/2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e posteriores alterações, assim como as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A lei se aplica a todos os edifícios, mas os ambientes climatizados de uso restrito, como laboratórios, hospitais, entre outros; deverão obedecer a regulamentos específicos. A finalidade é garantir a boa qualidade do ar interior, considerando padrões de temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza.

O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), com veto ao artigo que atribuía a responsabilidade técnica do PMOC exclusivamente a engenheiros mecânicos. A Presidência alegou que o dispositivo rejeitado criava “reserva de mercado desarrazoada”, violando previsão constitucional que garante o direito ao livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.

Fonte:

  • https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/01/05/entra-em-vigor-lei-que-obriga-manutencao-de-sistemas-de-ar-condicionado
  • https://cd.jusbrasil.com.br/noticias/534202449/entra-em-vigor-lei-que-exige-manutencao-de-sistemas-de-ar-condicionado?ref=topic_feed
  • https://www.erpflex.com.br/blog/manutencao-de-ar-condicionado
  • http://blogdofrio.com.br/manutencao-de-ar-condicionado-sera-obrigatoria-a-partir-de-julho/
  • http://www.ambientec.com/lei-13-589-2018-pmoc-torna-se-obrigatoria-manutencao-de-sistemas-de-ar-condicionado/
  • https://www.terra.com.br/noticias/dino/manutencao-do-ar-condicionado-sera-obrigatoria-em-predios-comerciais,d07b70004dd3da55e701b0b9dc1caf9ayzu2okta.html

 

AR-CONDICIONADO NO INVERNO

AR-CONDICIONADO NO INVERNO

É comum pensar que não dá para usar o ar condicionado no inverno. Este, no entanto, é um dos mitos por trás do uso de aparelhos que podem ser extremamente versáteis. O ar-condicionado é um aparelho que pode servir como um sistema de aquecimento e refrigeramento que pode ser usado durante todo o ano. A utilização do ar-condicionado no inverno não significa que iremos ficar congelados dentro de casa. Em vez disso, ele vai operar em um ciclo reverso para aquecer o ar. Na verdade, o ar-condicionado no inverno, assim como no verão, serve como uma das melhores formas de garantir o seu conforto térmico.

Ainda tem dúvidas? Continue lendo e descubra porque você deve usar um aparelho de ar condicionado durante os meses mais frios!

Temperatura Ideal: Nem alta nem baixa demais. A temperatura perfeita torna o ambiente mais aconchegante e evita danos à saúde. Se por um lado o ar condicionado salva os usuários do calor, por outro também impede o frio exagerado. A possibilidade de equilíbrio nas duas situações é uma vantagem poderosa! Dito isso, vale lembrar que especialistas indicam manter o termostato em 23°.

Filtragem e Umidificação: Produtos de qualidade e com a manutenção em dia são grandes aliados da filtragem do ar, o que o torna mais puro. Além disso, também existem os aparelhos com cartas na manga, a exemplo da função umidificação, capaz de nos poupar de problemas como irritações nas vias aéreas causadas pela baixa umidade do ar.

Ar Condicionado Quente e Frio: Pode dispensar seu aquecedor. Os ciclos quente/frio apresenta a opção de intercalar entre uma preferência e outra com um simples botão. Além disso, ainda apresenta funcionamento silencioso e economia de energia em comparação ao uso de dois ou mais aparelhos que atingiriam o mesmo resultado. Quando o assunto é ar condicionado no inverno, o melhor custo-benefício está diretamente relacionado ao ciclo reverso.

 Economia: É muito importante que, antes de adquirir o ar-condicionado, sejam analisados os recursos de economia de energia elétrica que o aparelho apresenta. Dispositivos mais novos geralmente contam com essas funções. Uma delas é o modo Sleep, presente na maioria dos modelos. Esse recurso possibilita ao usuário programar o aparelho para que esse mantenha a mesma temperatura durante toda a noite, evitando oscilações prejudiciais tanto para a saúde, quanto para o bolso. Além disso, com essa função também é possível programar o desligamento do equipamento em determinado horário, o que gera ainda mais economia.

Alguns cuidados importantes: É importante que a ventilação do aparelho não fique incidindo diretamente em cima de ninguém, porque o ar quente do aparelho causa ressecamento das mucosas e isso contribui para agravar alergias. Um último cuidado, que deve ser mantido em qualquer estação, é a limpeza e a manutenção do equipamento. No inverno, particularmente, existe muito mais umidade nos ambientes fechados, e isso facilita a proliferação de fungos e bactérias nos filtros do ar-condicionado, que fazem mal à saúde de quem respira dentro dos cômodos climatizados por esses aparelhos.

 

Referências: 

  • https://www.consul.com.br/facilita-consul/bem-pensado-para-voce/ar-condicionado-no-inverno-mitos-e-verdades/
  • https://blog.adias.com.br/qual-deve-ser-a-temperatura-do-ar-condicionado-no-inverno/
  • https://unicario.com.br/ar-condicionado-no-inverno/
  • https://www.dufrio.com.br/blog/ar-condicionado/comercial/ar-condicionado-no-inverno-aliado-para-enfrentar-as-baixas-temperaturas/
  • https://www.webarcondicionado.com.br/qual-a-temperatura-ideal-do-ar-condicionado-no-inverno