Fluido Refrigerante – Parte II (Fluido Ecológico – R410 A)

Fluido Refrigerante – Parte II (Fluido Ecológico – R410 A)

O que é o Fluido Ecológico?

O fluido ecológico se classifica como todo aquele que não emite CFCs (clorofluorcarbonos), que são substâncias à base de cloro muito prejudiciais à saúde das pessoas e ao meio ambiente também.

Entenda a Camada de Ozônio

Os CFCs causam danos à camada de ozônio na estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), responsável por proteger a Terra contra a radiação solar, porque as moléculas da sua composição se ligam com substâncias da camada de ozônio, transformando os elementos nela em produtos mais leves. Por causa disso, as novas substâncias que são formadas a partir dessa mistura se desprendem da camada de ozônio e a deixam mais fina, ou seja, “buraco na Camada de Ozônio”. Sem a camada de ozônio, os raios ultravioletas B (UVB) poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. A capacidade de fotossíntese das plantas seria reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergia nas pessoas aumentariam muito.

Tentativas de diminuir os malefícios

Em 1987, 47 países assinaram o Protocolo de Montreal, um documento com o objetivo de reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio que passou a vigorar dois anos depois. Com isso, vários países pararam de fabricar o gás clorofluorcarbono (CFC) e já chegou a ter a uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial dessa substância.

Fluido ecológico R410 A

O fluido R410A é chamado de ecológico porque não possui CFCs (clorofluorcarbonos). O R410A é formado por HFC (hidrofluorcarboneto) e seu GWP é de 2088 e, portanto, é considerado que ele não agride a camada de ozônio e possui baixíssima contribuição no aquecimento global.

Além disso, ele foi desenvolvido para substituir o R-22 (HCFC R-22) que até então era utilizado em todos os aparelhos de ar-condicionado. O gás R410 A é hoje utilizado nos aparelhos com tecnologia inverter e modelo split, não é tóxico e nem inflamável.

Fontes:

 

SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA

SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA

Selo Procel, o que é?

O Selo Procel é uma etiqueta que identifica os aparelhos eletrodomésticos mais econômicos, de acordo com a eficiência energética, medida pelo Coeficiente de Eficiência Energética (CEE). O Selo Procel é feito a partir de parcerias entre o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Estatística (Inmetro), fabricantes e pesquisadores de laboratórios e universidades, para que sejam produzidos equipamentos cada vez mais econômicos e eficientes.

Nesse caso, todos os produtos com o selo foram testados e aprovados em laboratórios credenciados pela Eletrobrás, sob a supervisão do Inmetro, garantindo, assim, a qualidade do aparelho que estamos comprando.

Como o Selo Procel funciona na prática?

Os aparelhos que recebem o Selo Procel são divididos em categorias: eletrodomésticos, iluminação, solares, além de bombas e motores.

E sua eficiência energética é classificada de “A” a “E”, onde o “A” indica que o aparelho é mais eficiente e “E” é menos eficiente. No total, o Selo abrange 41 categorias, com a participação de 189 fabricantes e 3.308 modelos diferentes.

Além dessas letras indicativas, no Selo Procel também constam informações como:

  • A marca e o modelo do aparelho;
  • O valor do consumo de energia em kWh/mês ou a porcentagem do rendimento energético;
  • O consumo de energia em modo stand-by (desligado, mas mantido na tomada);
  • Outras especificações técnicas que variam a cada produto.

Na prática, isso te ajuda a comparar qual produto consome menos energia e, portanto, é o mais apropriado para você – e o seu bolso – pois, a longo prazo, essa economia gerada pode até ser equivalente ao preço de um aparelho novo.

Diferença de consumo do Selo Procel:

Para você entender a diferença na eficiência energética atestada pelo Selo Procel, que beneficia você, as suas contas e o planeta, vamos colocar lado a lado aparelhos com classificações opostas.

Por exemplo, um aparelho Selo Procel A, do modelo Piso Teto de 36 mil BTU, ciclo quente e frio, tem uma média de consumo de 53 kw/h. Enquanto um modelo Piso Teto, com Selo Procel E (o mais baixo), e também de 36 mil BTU e com o ciclo apenas frio, consome em média 76,3 kw/h.

 

Fonte:

  • https://www.dusolengenharia.com.br/post/como-funciona-o-selo-procel/
  • https://www.webarcondicionado.com.br/economia-de-energia-selo-procel
  • http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/condicionadores_ar_split_hiwall_indicenovo.pdf
  • http://www.procelinfo.com.br/main.asp?TeamID=%7B88A19AD9-04C6-43FC-BA2E-99B27EF54632%7D
  • https://blog.webcontinental.com.br/variedades/selo-procel-o-que-e-e-para-que-serve/
  • http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbeSelo.asp
AR CONDICIONADO X RISCOS DE INCÊNDIO: A PREVENÇÃO AINDA É A MELHOR SOLUÇÃO!

AR CONDICIONADO X RISCOS DE INCÊNDIO: A PREVENÇÃO AINDA É A MELHOR SOLUÇÃO!

O índice de acidentes envolvendo climatização segue contabilizando novas vítimas no mundo todo. Recentemente notícias sobre alguns casos aqui no Brasil, tiveram destaque no âmbito nacional e internacional.

  • Curto em ar-condicionado causou fogo no Museu Nacional diz perícia:

(https://istoe.com.br/curto-em-ar-condicionado-causou-fogo-que-destruiu-museu-nacional-diz-pericia/)

  • Incêndio no CT do Flamengo começou no ar-condicionado, aponta perícia:

(https://oglobo.globo.com/esportes/flamengo/pericia-constata-incendio-em-alojamento-de-atletas-partiu-de-curto-circuito-em-ar-condicionado-23443081)

Como qualquer equipamento eletroeletrônico o ar condicionado também requer condições específicas para sua utilização, respeitando instruções fornecidas pelo fabricante e utilizando de profissionais para instalá-lo de forma correta, pois esta etapa quando mal efetuada vem a tornar eminentes os riscos de incêndio provenientes de curtos elétricos e superaquecimentos.

De acordo com a NITE (Instituição Nacional de Tecnologia e Avaliação), a maior parte dos incêndios aconteceu por causa de uso de fios, junções e extensões inapropriados. Além disso, segundo a NITE , também foram muitos os casos de incêndios ocasionados por causa de produtos de limpeza que não evaporavam e ficavam dentro dos aparelhos.

Confira á seguir algumas causas de incêndios pertinentes a má instalação do ar condicionado:

  • Subdimensionar o disjuntor e sua fiação: Cada disjuntor possui uma amperagem específica e deve ser escolhido de acordo com a potência do ar condicionado. Também deve-se estar atento as dimensões da bitola que deve ser correlata a corrente elétrica que a mesma irá conduzir.
  • Não utilização de disjuntores na instalação do ar condicionado: Em hipótese alguma deve-se descartar o uso de disjuntores, lembrando que cada equipamento de ar deve possuir o seu de uso próprio e exclusivo. A função do disjuntor é evitar eventuais curtos circuitos capazes de danificar tanto o aparelho como desencadear acidentes como incêndios.
  • Fios desencapados e isolamento inadequado: O isolamento nestas circunstâncias possuem como finalidade confinar campos elétricos, permitindo um sólido aterramento de cabos tornando-o seguro, reduzindo ou eliminado o risco de choques elétricos e curtos-circuitos que podem dar início a focos de incêndio.

Mesmo diante de tamanha cautela, os riscos de incêndio ainda não são nulos e podem ter início por diversos fatores, como por exemplo eventuais falhas técnicas do fabricante, portanto durante o uso do ar condicionado devemos estar atentos aos seguintes sinais:

  • Superaquecimento do plugue ou cabos;
  • Alteração na coloração de plugues;
  • Cheiro de queimado no ambiente, vindo diretamente do ar condicionado;
  • Equipamento parando de funcionar do nada e com frequência;
  • Sons estranhos vindo do aparelho durante seu funcionamento;
  • Cabos corroídos, frouxos ou lesionados.

Perante os seguintes sinais deve-se suspender o uso do aparelho e solicitar auxílio de um profissional qualificado para averiguar a situação e então aplicar ações corretivas diante da situação.

Procedimentos de manutenção periódica devem ser realizados de forma rigorosa seguindo instruções do fabricante, alguns aparelhos de pequeno porte permitem ao usuário realizar procedimentos de natureza pouco complexa como efetuação da limpeza de bandejas, por exemplo, entretanto alguns equipamentos podem ser manuseados somente por profissionais especializados pois requerem de conhecimento técnico para realizar ações tanto preventivas quanto corretivas, o manuseio de forma indevida pode danificar tanto o aparelho quanto torná-lo propício a eventuais acidentes.

Referências: